Segundo o parlamentar, de acordo com laudo constante na página número 139 do estudo de mapeamento de áreas de risco realizado pelo Instituto de Geologia da Secretaria Estadual do Meio Ambiente em 2006 e reiterado em 2010, a remoção na área seria recomendada de forma preventiva até que sejam realizadas obras de contenção, como serviço de limpeza e recuperação, proteção superficial com gramíneas, gabião, manta, impermeabilização asfáltica, entre outros artifícios para garantir a estabilidade da encosta.
“Sendo assim, percebemos que existe a possibilidade de preservação das residências, bastando para tanto, a realização de obras de infraestrutura, como foi informado no relatório da pasta competente do Governo do Estado”, destacou Júnior da Locadora.
O vereador salientou ainda que os moradores das casas 112, 118, 120, 122, 124, 126, 130, 132 e 134, são proprietários dos imóveis e possuem contrato de compra e venda junto a uma loteadora. Além disso, para construírem tiveram aprovação da Prefeitura Municipal de Poá, sendo inclusive autorizado o desmembramento do terreno. “Por isso, os moradores não podem simplesmente deixar suas residências sob a condição de recebimento de aluguel social, por prazo determinado. Isso é uma injustiça”, ressaltou.
Em razão desta situação, Júnior da Locadora, pede à administração informações sobre quais providências serão tomadas em favor dos moradores da rua Humberto Silvani, que se sentem prejudicados pela falta de atenção do Poder Executivo. “Estas pessoas pagaram seus lotes com muito sacrifício, construíram suas moradias com o suor de muito trabalho e agora estão sendo obrigadas a se contentarem com um aluguel social por prazo determinado. Espero que a Prefeitura reveja o caso e dê uma resposta digna a todos os moradores que lá habitam”, finaliza.
Por: Ana Karina de Moraes Talarico - Assessoria de Imprensa da Câmara de Poá / Foto: Adilson Santos
